Sinopse

Baseado na trilogia "As Areias do Imperador", de Mia Couto, o espetáculo se debruça sobre uma história de guerras e imposições de uma civilização à outra - pelos batismos, pelos sapatos, pelos talheres - como um pretexto para discutir violências que ainda persistem. Nesse projeto, os grupos, que têm em comum a língua portuguesa, questionam os colonialismos históricos de todos os dias, os líderes de fachada e as manobras dos poderes na sombra e à vista de todos.

A versão brasileira do espetáculo de Mia Couto aborda a guerra contra o imperador Ngungunhane durante o processo de colonização de Moçambique, por parte de Portugal, discussão na qual pode-se observar importantes ecos do processo de colonização brasileira. Entre junho de 2018 e fevereiro de 2019 uma rede de colaboração em pesquisa e criação entre esses países se apoia no compartilhamento de poéticas e procedimentos criativos dos artistas envolvidos para criar três versões cênicas a partir da obra de referência. A primeira fase do projeto ocorreu à distância. O trabalho teve início com a leitura da trilogia. A segunda fase foi o próprio intercâmbio presencial, composto por três residências artísticas - uma em cada país envolvido. A versão de estreia desse encontro teatral foi apresentada entre setembro e novembro de 2018 em Palmela e Lisboa (Portugal). Agora, no mês de janeiro, a peça será apresentada em Brasília e no mês de fevereiro em Maputo (Moçambique). Para cada país em que a obra circula, o grupo anfitrião propõe suas próprias dinâmicas de composição e eixos estéticos para a nova versão, de acordo com o patrimônio poético, técnico, cultural e histórico de cada nação.

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